segunda-feira, 7 de abril de 2008

"Até tú?"



Presa quadrilha integrada por filho de governador
A Polícia Federal do Espírito Santo prendeu na manhã desta segunda-feira 22 pessoas suspeitas de envolvimento com fraudes em importação de veículos de luxo, que ocorriam em diversos Estados. Segundo a PF, entre os detidos esta manhã está Ivo Junior Cassol, filho do governador de Rondônia, Ivo Cassol.
A assessoria de imprensa do governo do Estado de Rondônia, no entanto, não confirma a prisão de Junior Cassol.
A operação, denominada Titanic, é realizada pela PF em conjunto com o Ministério Público do Espírito Santo e a Receita Federal e ocorre nos Estados do Espírito Santo, Rondônia, São Paulo e Minas Gerais. Entre os detidos está o empresário o empresário Adriano Mariano Scopel, proprietário de uma das maiores importadoras de veículos de alto luxo do Brasil, a Tag Importação e Exportação.
Entre os crimes que seriam cometidos pela quadrilha estão corrupção de servidores públicos, contabilidade fictícia, inserção de informações falsas em contratos de câmbio com vistas a promover evasão de divisas, descaminho, lavagem de bens e capitais, corrupção passiva e tráfico de influência. Empresas situadas nos Estados Unidos e no Canadá também contribuíriam para que a fraude fosse efetivada.
Segundo o Ministério Público, a quadrilha utilizava o Terminal Portuário de Peiú, um dos mais importantes da Região Metropolitana de Vitória, como pátio de negócios, no qual atuaria sem qualquer interferência. O detentor da exploração da concessão do terminal de Peiú é o pai de Adriano Scopel, o empresário Pedro Scopel, sócio do filho na Tag Importação e Exportação. Os dois estão presos na Superintendência da Polícia Federal, em São Torquato, Vila Velha.
Para escapar da fiscalização estatal, a suposta quadrilha teria conseguido montar em torno de si uma espécie de escudo graças à concessão de vantagens ilícitas a servidores públicos, entre os quais estão quatro auditores fiscais da Receita Federal, três deles do Espírito Santo, e um servidor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). (Portal IG)Escrito por Magno Martins às 15h31

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