Coluna de hoje na Folha
Aliança não fugiu à regra
A vitória de Azoka Gouveia (PT), candidato apoiado pelo governador Eduardo Campos em Aliança, ratifica a máxima de que o eleitorado do Interior é governista, não tem tradição de se opor a quem está no poder. Jarbas e Sérgio Guerra participaram de uma carreata no município sábado, véspera da eleição, e regressaram ao Recife confiantes na vitória de Carlos Eduardo, o Kaká (PSDB), nome apoiado pelo prefeito cassado, Carlos Freitas (PSDB).
Eles tinham uma pesquisa que dava 11 pontos de vantagem para o tucano. Três dias antes, o governador fez um comício em favor de Azoka em companhia de vários caciques, entre eles o deputado Inocêncio Oliveira, que ontem fez questão de acompanhar pessoalmente a eleição e a apuração, saindo de lá somente após a divulgação oficial.
É muito fácil traduzir a vitória de Azoka pelo seguinte princípio: com um governo bem avaliado e no seu começo, como é o caso de Eduardo Campos, quem se atreve a entregar o município a alguém refratário ao Governo? É claro que cada município tem suas peculariedades, mas Aliança não quis fugir a essa regra
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