segunda-feira, 2 de junho de 2008

"O caso Paulinho da Força"




''Vocês não vão bater no Inocêncio?'', indaga desafeto
O presidente do Conselho de Ética, Sérgio Moraes (PTB-RS), confirmou que vai instaurar amanhã o processo contra Paulinho. Ele ainda não escolheu o relator do caso, mas não descarta designar uma comissão de três deputados. 'Se o consenso for com três, serão três relatores. Se for com um, será um relator. Eu não falei com ninguém porque só vou falar desse assunto em público, na reunião da comissão.' Moraes fez duros ataques ao corregedor da Câmara, Inocêncio Oliveira (PR-PE), que ingressou com representação contra ele pela demora na instauração do processo contra Paulinho.
'Eu quero saber do Inocêncio por que durante todo esse tempo que [o conselho] não tinha presidente ele se calou? Estava bom para ele, quanto mais tempo demorasse era melhor para ele não levar o processo adiante.' Moraes também atacou a imprensa ao criticar a cobertura do processo movido pelo corregedor.
'Vocês não vão bater no Inocêncio? Tem vários processos no Conselho de Ética, antes de eu ser presidente, que levavam cinco, seis dias para instaurar inquérito e nomear relatores, com todo aquele aparato. (...) Sou ingênuo, mas não sou tanto. Não estou com medo de ninguém. Podem bater quanto quiser que eu vou ficar em pé.' Procurado pela Folha Online, Inocêncio não foi e ncontrado para comentar as declarações do colega.(Folha de S.Paulo)Escrito por Magno Martins

02/06/2008
Vereador diz que Câmara é submissa a Newton Carneiro
Apesar das reclamações dos vereadores da Câmara Municipal de Jaboatão dos Guararapes serem direcionadas à gestão do prefeito Newton Carneiro (PRB), o Legislativo também passa por situações de descrédito. Não é só por parte da população, mas também dos próprios parlamentares. De acordo com o primeiro-secretário, Fernando Gordinho (PV), o presidente da Casa, Luiz Carlos Matos (PTB), trabalha como se fosse um “empregado” do prefeito Newton Carneiro (PRB), dificultando, dessa forma, a análise de projetos que geram divergências entre os parlamentares.
“O presidente da Câmara parece um empregado do prefeito. Ele faz parte do grupo da Prefeitura. A Câmara não pode se omitir, não pode ser submissa”, reivindicou o verde. Segundo ele, a prova cabal de que Matos inviabiliza o acesso as discussões e debates das matérias é a ausência de reuniões mensais entre a Mesa Diretora. “Nesses encontros, nós avaliamos a prestação de contas do Executivo, tomamos decisões sobre os assuntos de forma geral. E eles não estão acontecendo”, explicou.(Folha de Pernambuco)

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