quarta-feira, 14 de janeiro de 2009







China se torna terceira maior economia do mundo
O governo da China revisou nesta quarta-feira a taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2007 para 13%, ante os 11,9% previstos inicialmente, superando assim a Alemanha como a terceira maior economia do mundo. Na sua frente, estão apenas os Estados Unidos e o Japão. Segundo novos dados divulgados pelo Departamento Nacional de Estatísticas, o PIB chinês alcançou US$ 3,764 bilhões (2,844 bilhões de euros) há dois anos, acima dos US$ 3,320 bilhões da Alemanha.

A taxa de crescimento revisada, divulgada pela agência nacional de estatísticas, é a maior desde 1993, quando a economia chinesa teve expansão de 13,5%. A agência de estatísticas deve divulgar na próxima semana o desempenho da economia chinesa em 2008. Apesar do forte crescimento de 2007, as previsões para o PIB ano passado são bem menos otimistas. Devido à crise financeira global, que atinge em cheio a demanda chinesa, a economia chinesa já vem mostrando desaceleração. No primeiro trimestre de 2008, o avanço teria sido de 10,6%, no segundo, de 10,4% e no terceiro, de 9%.

Nos nove primeiros meses de 2008, a China teria crescido 9,9%, abaixo dos dois dígitos pela primeira vez em cinco anos. No final de novembro, o Banco Mundial (Bird) revisou suas previsões de crescimento para o gigante chinês no ano passado, de 9,8% para 7,5%. (Agência O Globo)Escrito por Magno Martins, às 10h22

Agora é oficial: Bolsa-Família vicia o cidadão
Após relutar muito, o governo federal decidiu oferecer aos beneficiados do Bolsa-Família a “porta de saída” do programa: cursos de qualificação que os prepare para o mercado e lhes assegure empregos e vida digna. Mas a iniciativa é um fracasso: das 400 mil cartas de convite enviadas até agora, apenas 6 mil “bolseiros” aceitaram a oferta. Os demais preferem o desemprego ou o subemprego, mas com “bolsa-esmola”. ( Cláudio Humberto) Doações de campanha dos deputados são um mistério

Metade das doações recebidas pelos deputados e senadores que se candidataram nas eleições de 2008 teve origem oculta ou destino incerto. Segundo levantamento do portal Congresso em Foco, dos 79 parlamentares que estão com suas prestações de contas na base de dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 60 receberam R$ 41,1 milhões dos diretórios dos partidos ou de comitês de campanha. Isso equivale a 49% do valor total arrecadado pelo grupo de candidatos, que foi de R$ 83,7 milhões.
Os demais R$ 42 milhões foram doados por pessoas físicas ou jurídicas. A primeira diferença entre as duas modalidades aparece na quantidade de repasses. Enquanto os cidadãos e as empresas foram responsáveis por 7.408 doações, os comitês responderam por 518 transferências de recursos. Ao todo, foram registradas 7.926 doações de campanha para os parlamentares que disputaram as eleições de outubro.
Pela atual legislação, o partido pode repassar a quantia que quiser aos seus candidatos sem justificar a origem do dinheiro no prazo eleitoral. Já a formação de comitês, segundo os próprios parlamentares, diminui a burocracia.



Escrito por Magno Martins

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