quarta-feira, 26 de março de 2008

"A democracia como meta"



É de se explicar aos mais jovens da real situação imposta sobre o manto "disfarçado" e impositivo que reina em alguns países, inclusive o de Chavez(Hugo Chavez e não o Chaves adorado pelas crianças e amigo do seu Madruga).

Quem é ele: Chávez é o segundo de seis filhos de Hugo de los Reyes Chávez e de Elena Frías de Chávez, ambos professores de carreira. Hugo e o seu irmão mais velho foram viver com a avó paterna Rosa Inés a pedido do pai, ainda durante a infância. Chávez casou-se duas vezes: a primeira com Nancy Colmenares, com que teve três filhos (Rosa Virginia, María Gabriela e Hugo Rafael) e a segunda com a jornalista Marisabel Rodríguez, de quem se separou em 2003 e com quem teve uma filha, Rosinés. Além disso, Chávez também manteve uma relação amorosa por cerca de dez anos com a historiadora Herma Marksman enquanto era casado com a sua primeira esposa.
Trajetória política:
No dia 4 de fevereiro de 1.992, o então tenente-coronel Hugo Chávez, comandando cerca de 300 efetivos, protagonizou um golpe de estado contra o presidente Andrés Pérez, da Accion Democrática, que já tinha governado o país em outros anos.
Os partidários de Chávez justificam (existe justificativa?) essa ruptura constitucional como uma reação à crise econômica venezuelana, marcada por inflação e desemprego decorrentes de medidas econômicas adotadas por Pérez, logo após a sua posse face as grave situação econômica que o país estava passando. A Venezuela era um dos poucos países da américa latina que nunca tivera sofrido um golpe de estado.
De fato, violentas manifestações populares já há tempo vinham ocorrendo. A maior delas foi o chamado "Caracazo", uma revolta espontânea motivada pelo aumento do preço das passagens de ônibus, que ocorreu em 27 de fevereiro de 1989, em Caracas.
Imagine, se a época de Sarney aqui no Brasil, tivéssemos seguido pelo mesmo caminho do golpe tentado na Venezuela?
Democracia é coisa séria e não pode exercer sobre um povo o receio de que seja ela obscurizada pelo regime opressor de quem "manda". Em sã consciência, nenhuma sociedade justa e digna poderá ser oprimida pelo poder impositivo de forma ditatorial e isto foi posto na Venezuela através de Chavez, que de forma abrupta renegou o parlamento daquele País, minando seus adversários e impondo regras a imprensa.
Ora, os Estados Unidos faz "beicinho" pelas atitudes de Chavez que joga a política econômica imperativa de George Bush aos primódios do "inferno". Com razão. Os Estados Unidos rolam seus tratores(da política econômica), por sobre os mais pobres e também dão seu quinhão "ditatorial", embora de forma mais lenta, porém, não mais impediosa, do imperialismo covarde.
Dentre todas as formas, preserva-se um legado popular: "mil vezes um mal presidente civil do que um bom ditador militar". Quem conheceu os tempos de "caserna" e de "ditadura militar" no Brasil, sabe bem.

Nenhum comentário: