Rumo a um País de preguiçosos?
Revista EPOCA
O governo adotou medidas para incluir mais gente no Bolsa-Família. Agora, falta definir de modo mais eficaz quando deve terminar o benefício. [...] no fim do ano passado, o governo federal mudou as regras do Bolsa-Família e estendeu os benefícios para os jovens de 16 e 17 anos. Na semana passada, as alterações entraram em vigor. A ampliação da faixa etária, segundo o Ministério do Desenvolvimento Social, permitirá, o retorno ou a inclusão de 1,15 milhão de jovens pobres no programa. Hoje, o Bolsa-Família beneficia 11,1 milhões de famílias. Outra novidade foi o anúncio da transformação do cartão de saque do Bolsa-Família em cartão de débito. [...]Um dos principais temores suscitados pelo Bolsa-Família é que ele pode criar uma relação de dependência crônica do Estado.
Essa relação, também chamada “efeito preguiça”, foi observada em Porto Rico, um protetorado dos Estados Unidos. Lá, metade da população vivia abaixo da linha de pobreza. O governo americano patrocinou uma ampla distribuição de benefícios – em muitos casos pagando valores mais altos que os salários médios. O resultado: muita gente preferiu deixar de trabalhar para viver à custa dos programas sociais. Porto Rico virou uma nação de dependentes.Escrito por Magno Martins às 14h00
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