Julgamento final será do povo
Os processos criminais contra prefeitos relapsos com o dinheiro público e que pareciam engavetados na justiça começam a dar dor de cabeça em muita gente. Em dois dias, dois prefeitos foram condenados. O de Itamaracá, Paulo Volia, foi o primeiro. Pegou cinco anos de cadeia.
Ontem, foi à vez do de Itapetim, no Sertão, Adelmo Moura (PSB), condenado a dois anos de reclusão. É sabido que essas penas nunca são cumpridas, porque advogados de peso são contratados, requerem habeas-corpus e tudo fica como dantes no quartel de Abrantes.
Não fosse isso, ainda existem instâncias superiores para recorrer. O que prevalece, entretanto, é a penalidade política. Esta é irreversível. Aparecer na mídia desta forma, como condenado, indo parar no xilindró, em outras palavras mais chulas, é o fim da curva de ascensão de um político, é o tiro de misericórdia.
Candidato ou não à reeleição, ele passará o tempo todo se explicando. E autoridade que se explica, já reza a tradição, se complica. O julgamento final, porém, caberá ao povo, que irá às urnas em outubro próximo.
Oxalá, o eleitor dessa gente seja exigente e implacável. Ainda existem muitos tubarões na lista negra da justiça. Só resta torcer para que a justiça ande rápido e que o veredicto saia antes da eleição.
MOSCA AZUL - O deputado Renildo Calheiros, líder do bloco PCdoB, PSB e PDT na Câmara, foi picado pela mosca azul e ontem fez o lançamento da sua candidatura a prefeito de Olinda. Seu grande desafio será sair dos atuais 8% de intenção de voto vinculado a uma prefeita - Luciana Santos - com altíssimos índices de rejeição. A equipe de marqueteiros do comunista já mandou abolir o sobrenome Calheiros, para não ser associado à rejeição do seu irmão Renan Calheiros.
Os processos criminais contra prefeitos relapsos com o dinheiro público e que pareciam engavetados na justiça começam a dar dor de cabeça em muita gente. Em dois dias, dois prefeitos foram condenados. O de Itamaracá, Paulo Volia, foi o primeiro. Pegou cinco anos de cadeia.
Ontem, foi à vez do de Itapetim, no Sertão, Adelmo Moura (PSB), condenado a dois anos de reclusão. É sabido que essas penas nunca são cumpridas, porque advogados de peso são contratados, requerem habeas-corpus e tudo fica como dantes no quartel de Abrantes.
Não fosse isso, ainda existem instâncias superiores para recorrer. O que prevalece, entretanto, é a penalidade política. Esta é irreversível. Aparecer na mídia desta forma, como condenado, indo parar no xilindró, em outras palavras mais chulas, é o fim da curva de ascensão de um político, é o tiro de misericórdia.
Candidato ou não à reeleição, ele passará o tempo todo se explicando. E autoridade que se explica, já reza a tradição, se complica. O julgamento final, porém, caberá ao povo, que irá às urnas em outubro próximo.
Oxalá, o eleitor dessa gente seja exigente e implacável. Ainda existem muitos tubarões na lista negra da justiça. Só resta torcer para que a justiça ande rápido e que o veredicto saia antes da eleição.
MOSCA AZUL - O deputado Renildo Calheiros, líder do bloco PCdoB, PSB e PDT na Câmara, foi picado pela mosca azul e ontem fez o lançamento da sua candidatura a prefeito de Olinda. Seu grande desafio será sair dos atuais 8% de intenção de voto vinculado a uma prefeita - Luciana Santos - com altíssimos índices de rejeição. A equipe de marqueteiros do comunista já mandou abolir o sobrenome Calheiros, para não ser associado à rejeição do seu irmão Renan Calheiros.
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