"Comoção Nacional"

Neste dias de vai-e-vem de testemunhas sobre o caso Isabella Nardoni, assassinada por "esganamento" e fraturas múltiplas, após ser jogada do 6º andar do prédio onde reside seu Pai Alexandre Nardoni e sua atual esposa, madrasta da linda e indefesa menina, não nos portamos a fazermos comentários sobre o assunto. Por quê? Diante de tantas "conversas" orientadas pelos defensores dos mesmos que, querem a todo custo se fazerem creditar às suas versões, isentando-os da responsabilidade pela morte da menina.

Ora, a violência é patente no laudo efetuado pelos peritos em Isabella, onde, segundo o diploma legal do Código Penal Brasileiro, no seu disciplinamento, de que a menina era "incapaz" de ofertar qualquer via de defesa, tinha apenas cinco anos.

D'outro lado, não existem dúvidas de que, "junto ao sofá" existia diversas manchas sangue que foram "limpas" por alguém pois, não desapareceriam sem que houvesse ali efetuado limpesa. O sangue da pequena Isabella percorre o caminho até o "quarto", existindo também uma "mancha de sangue" na tela que foi cortada para que jogassem a menina pelo "buraco" aberto.

A perícia, tão bem realizada e que para a Justiça tem maior valor o seu resultado do que as afirmativas do Pai e da Madrasta de Isabella, constatou que a "pegada" no lençol da cama de Isabella é da sandália do Pai. Também constatou que no sapato da madrasta existem "pingos" de sangue da "guria". Constatou que dentro do carro de Alexandre, gotas de sangue de Isabella estavam em três locais. Constatou que "lavaram" a fralda que limpou o sangue do corte existente na "testa" de Isabella e que a cena do crime foi alterada. O pedreiro afirma que nunca, jamais houve arrombamento na obra por trás do prédio onde ocorreu o fato que levou a morte uma criança de cinco anos.

Descarta, na cena do crime, ou seja, no momento da agressão a Isabella, a perícia, qualquer outra pessoa, se não os dois "suspeitos".

Perguntemos então? O que se falta provar?

(Por: Joel Gomes - às 12:30h)
Advogados de pai e madrasta de Isabella já estão com laudos
Defensores diziam que ainda não haviam tido acesso aos documentos do IML e IC.

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP) informou nesta quarta-feira (23) que os laudos do Instituto Médico-Legal (IML) e do Instituto de Criminalística (IC) foram anexados ao inquérito do caso Isabella e que os advogados de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá tiveram acesso aos documentos nesta quarta.

Cobertura completa: caso Isabella
Os advogados disseram nesta manhã, ao deixar o 9º Distrito Policial, no Carandiru, na Zona Norte, que foram à delegacia “buscar uma cópia dos autos”. Ao chegar ao local, por volta das 11h15, eles afirmaram, contudo, que ainda não haviam tido acesso aos laudos do IML e do IC. De acordo com a SSP, os laudos foram anexados ao inquérito na terça-feira (22).
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Na tarde de terça, a polícia recuou e decidiu não apresentar à imprensa o resultado dos laudos. Na ocasião, o delegado Aldo Galiano, do Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo (Decap), informou que os laudos seriam anexados ao inquérito na terça-feira, o que permitiria que a defesa do casal tivesse acesso às informações.Os advogados reclamam que, durante os interrogatórios do casal, foram usadas perguntas com base no resultado dos trabalhos dos peritos, aos quais não haviam tido acesso prévio. O delegado do Decap argumentou que as perguntas foram baseadas em informações colhidas no local do crime e em reuniões com os técnicos.O avô de Isabella, Antônio Nardoni, e a tia da criança, Cristiane Nardoni, têm depoimento marcado para as 16h desta quarta. As oitivas foram adiadas por duas vezes. Outras duas pessoas, que tiveram as identidades não reveladas, também devem ser ouvidas nesta tarde.