Israel rejeita pressão por cessar-fogo e ataca casa de líder do Hamas
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da Folha Online
O governo israelense rejeita a pressão internacional por um cessar-fogo e mantém a grande ofensiva militar na faixa de Gaza pelo quarto dia consecutivo com o ataque à casa de um dos principais líderes do movimento islâmico radical Hamas, informa o jornal israelense "Haaretz".
Entenda a disputa pela terra entre palestinos e israelensesLeia a cobertura completa dos ataques à faixa de Gaza
A Força Aérea israelense lançou ataque à casa de um dos maiores líderes do Hamas, Abdel-Karim Jaber, em um campo de refugiados em Jabaliya. No ataque, informa o "Haaretz", ao menos sete pessoas morreram. Jaber, administrador sênior da Universidade Islâmica de Gaza, um dos símbolos do Hamas, não estava em casa, informaram parentes.
Yannis Behrakis/Reuters
Soldados israelenses limpam o cano de um tanque; ataque terrestre é iminente no quarto dia consecutiva da ofensiva israelense
O bombardeio da casa de Jaber, contudo, foi apenas um dos alvos dos ataques desta terça-feira, que incluíram novo bombardeio à Universidade Islâmica, edifícios do governo da faixa, um campo de treinamento do movimento Hamas, um veículo carregado de mísseis, plataformas de lançamento de foguetes e uma fábrica de armas, informou um porta-voz militar.
O temor é agora de um ataque terrestre iminente, já que as forças terrestres terrestres israelenses concentravam-se na fronteira do enclave costeiro para uma possível invasão, enquanto caças israelenses seguiam no quarto dia de ataques contra alvos do Hamas, matando 12 palestinos. Entre as vítimas, há duas irmãs de 10 e 12 anos.
Saldo
Ariel Schalit/AP
Coluna de fumaça mostra local de bombardeio israelense em Gaza
O jornal israelense afirma que o Exército fez ao menos 325 ataques aéreos e marítimos desde sábado (27), quando foi iniciada a grande ofensiva ao Hamas, na faixa de Gaza. Os bombardeios já causaram mais de 340 mortes e deixaram ao menos 1.400 feridos.
Segundo Israel, a ofensiva é uma resposta à suposta violação --e lançamento de foguetes-- do Hamas da trégua de seis meses assinada com Israel e que acabou oficialmente no último dia 19. Trata-se da pior ofensiva realizada por Israel desde a Guerra dos Seis Dias, em 1967.
Segundo o "Haaretz", citando um porta-voz de um braço armado da jihad islâmica, os soldados israelenses mataram nesta terça-feira um comandante do movimento enquanto ele caminhava próximo a sua casa.
Pressão
Israel rejeitou na terça-feira qualquer possibilidade de trégua com o Hamas na Faixa de Gaza antes que cessem os disparos de foguetes na região de fronteira. O país diz que seus ataques aéreos, os mais violentos em décadas, anunciam "longas semanas de ação militar".
A imprensa israelense citou o primeiro-ministro Ehud Olmert dizendo ao presidente Shimon Peres que a operação em Gaza está "no primeiro de vários estágios".
A seis semanas de uma eleição, para a qual as pesquisas sugerem que o partido Likud, de direita, é o favorito, o governo de centro diz que os ataques visam colocar um fim aos ataques com foguetes.
A ONU (Organização das Nações Unidas) pediu uma trégua imediata. Os Estados Unidos e a Europa apóiam Israel, mas pedem que o cessar-fogo seja imediato, para poupar mais vítimas.
O ministro do Interior israelense, Meir Sheetrit, no entanto, disse que "não há espaço para um cessar-fogo" com o Hamas antes que a ameaça dos disparos de foguetes seja removida.
"O Exército israelense não deve parar a operação antes de acabar com a determinação dos palestinos, do Hamas, de continuar a disparar contra Israel", afirmou ele à Rádio Israel.
Os militares israelenses "prepararam-se para longas semanas de ação", acrescentou Matan Vilnai, vice-ministro da Defesa.
O porta-voz do Hamas Fawzi Barhoum pediu que grupos palestinos respondam usando "todos os meios disponíveis" contra Israel, incluindo "operações de martírio", significando atentados suicidas.
O Hamas tomou o poder da facção Fatah, do presidente palestino, Mahmoud Abbas, na Faixa de Gaza em combates em junho de 2007. O grupo rejeitou exigências internacionais para reconhecer Israel, renunciar à violência e aceitar acordos interinos de paz já existentes.
A maioria dos moradores do território de 1,5 milhão de habitantes, um dos mais densamente povoados da Terra, permaneceu em casa, em cômodos longe das janelas que podem se quebrar com os ataques aéreos contra edifícios do Hamas.
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O governo israelense rejeita a pressão internacional por um cessar-fogo e mantém a grande ofensiva militar na faixa de Gaza pelo quarto dia consecutivo com o ataque à casa de um dos principais líderes do movimento islâmico radical Hamas, informa o jornal israelense "Haaretz".
Entenda a disputa pela terra entre palestinos e israelensesLeia a cobertura completa dos ataques à faixa de Gaza
A Força Aérea israelense lançou ataque à casa de um dos maiores líderes do Hamas, Abdel-Karim Jaber, em um campo de refugiados em Jabaliya. No ataque, informa o "Haaretz", ao menos sete pessoas morreram. Jaber, administrador sênior da Universidade Islâmica de Gaza, um dos símbolos do Hamas, não estava em casa, informaram parentes.
Yannis Behrakis/Reuters
Soldados israelenses limpam o cano de um tanque; ataque terrestre é iminente no quarto dia consecutiva da ofensiva israelense
O bombardeio da casa de Jaber, contudo, foi apenas um dos alvos dos ataques desta terça-feira, que incluíram novo bombardeio à Universidade Islâmica, edifícios do governo da faixa, um campo de treinamento do movimento Hamas, um veículo carregado de mísseis, plataformas de lançamento de foguetes e uma fábrica de armas, informou um porta-voz militar.
O temor é agora de um ataque terrestre iminente, já que as forças terrestres terrestres israelenses concentravam-se na fronteira do enclave costeiro para uma possível invasão, enquanto caças israelenses seguiam no quarto dia de ataques contra alvos do Hamas, matando 12 palestinos. Entre as vítimas, há duas irmãs de 10 e 12 anos.
Saldo
Ariel Schalit/AP
Coluna de fumaça mostra local de bombardeio israelense em Gaza
O jornal israelense afirma que o Exército fez ao menos 325 ataques aéreos e marítimos desde sábado (27), quando foi iniciada a grande ofensiva ao Hamas, na faixa de Gaza. Os bombardeios já causaram mais de 340 mortes e deixaram ao menos 1.400 feridos.
Segundo Israel, a ofensiva é uma resposta à suposta violação --e lançamento de foguetes-- do Hamas da trégua de seis meses assinada com Israel e que acabou oficialmente no último dia 19. Trata-se da pior ofensiva realizada por Israel desde a Guerra dos Seis Dias, em 1967.
Segundo o "Haaretz", citando um porta-voz de um braço armado da jihad islâmica, os soldados israelenses mataram nesta terça-feira um comandante do movimento enquanto ele caminhava próximo a sua casa.
Pressão
Israel rejeitou na terça-feira qualquer possibilidade de trégua com o Hamas na Faixa de Gaza antes que cessem os disparos de foguetes na região de fronteira. O país diz que seus ataques aéreos, os mais violentos em décadas, anunciam "longas semanas de ação militar".
A imprensa israelense citou o primeiro-ministro Ehud Olmert dizendo ao presidente Shimon Peres que a operação em Gaza está "no primeiro de vários estágios".
A seis semanas de uma eleição, para a qual as pesquisas sugerem que o partido Likud, de direita, é o favorito, o governo de centro diz que os ataques visam colocar um fim aos ataques com foguetes.
A ONU (Organização das Nações Unidas) pediu uma trégua imediata. Os Estados Unidos e a Europa apóiam Israel, mas pedem que o cessar-fogo seja imediato, para poupar mais vítimas.
O ministro do Interior israelense, Meir Sheetrit, no entanto, disse que "não há espaço para um cessar-fogo" com o Hamas antes que a ameaça dos disparos de foguetes seja removida.
"O Exército israelense não deve parar a operação antes de acabar com a determinação dos palestinos, do Hamas, de continuar a disparar contra Israel", afirmou ele à Rádio Israel.
Os militares israelenses "prepararam-se para longas semanas de ação", acrescentou Matan Vilnai, vice-ministro da Defesa.
O porta-voz do Hamas Fawzi Barhoum pediu que grupos palestinos respondam usando "todos os meios disponíveis" contra Israel, incluindo "operações de martírio", significando atentados suicidas.
O Hamas tomou o poder da facção Fatah, do presidente palestino, Mahmoud Abbas, na Faixa de Gaza em combates em junho de 2007. O grupo rejeitou exigências internacionais para reconhecer Israel, renunciar à violência e aceitar acordos interinos de paz já existentes.
A maioria dos moradores do território de 1,5 milhão de habitantes, um dos mais densamente povoados da Terra, permaneceu em casa, em cômodos longe das janelas que podem se quebrar com os ataques aéreos contra edifícios do Hamas.
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