terça-feira, 17 de fevereiro de 2009


Cássio: "Seja o que Deus quiser"
O voto do ministro Arnaldo Versiani, marcado para ser apresentado na noite desta terça-feira (17) no plenáriodo Tribunal Superior Eleitoral, será decisivo quanto ao julgamento do processo de cassação do governador da Paraíba, Cássio Cunha Lima (PSDB). O governador demonstra serenidade em relação ao assunto."Está nas mãos de Deus, e eu acredito na justiça dos homens", resumiu a questão Cássio, em breve entrevista ao site PB Agora.
Ao contrário das outras vezes, o governador não viajou para Brasília nos dias que antecederam nova etapa do julgamento. Ele vem cumprindo, desde o último sábado, uma agenda administrativa marcada por inaugurações, anúncio de obras e lançamento de programas, procurando dar um ar de absoluta rotina administrativa a seus atos. "As perguntas e respostas estão nas mãos dos ministros, que merecem todo nosso respeito e admiração", ressaltou Cássio.
O clima de expectativa, contudo, é visível em todas as áreas do Governo. No Centro Administrativo, em Jaguaribe, na manhã desta terça-feira, não se fala em outro assunto - e isto certamente espalhou-se por todos os níveis das administrações direta e indireta do Estado, segundo reconhece o secretário-chefe da Casa Civil, Romero Rodrigues. "É natural, porque é algo que diz respeito direto à vida das pessoas que trabalham no governo", argumenta Rodrigues.
Por parte das oposições, a expectativa também é grande. "É um clima de Copa do Mundo, que queremos obviamente que nosso time saia vencedor", resumiu o deputado Carlos Batinga (PPS), convicto de que o senador José Maranhão vencerá a batalha no tapetão contra Cássio Cunha Lima.
Para o deputado Rodrigo Soares (PT), o importante é que possa se consolidar uma situação de estabilidade político-administrativa no Estado. "Todo esse processo é muito desgastante, e seria interessante que houvesse uma decisão definitiva sobre o caso", defende o parlamentar, convicto de que a Paraíba tem sido penalizada por esse processo que se arrasta há mais de dois anos.
Escrito por Magno Martins

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