Mais uma vez, o velho "rio Pajeú" dá uma demonstração de força, "lavando os baixios" que margeiam esta serpente desenhada pela natureza, iniciando-se nas Serras de Brejinho e desaguando no "Velho Chico".
Passaram-se muitos anos e este condutor de águas das chuvas continua a nos mostrar sua graça, com elevação do seu nível para acima da média e deixando expectativa para os agricultores que plantaram as suas margens.
Eu, como todo bom pajeuzeiro, não perdi tempo e no sábado passado fui me envolver com as águas do Pajeú, atravessando-o de um lado para o outro no meu maravilhoso Tejuaçú, sítio que deu origem a quase toda minha família. Senti a força das águas e a importância desta para o nosso desenvolvimento por estarmos incrustado em uma região do semi-árido brasileiro.
Quanta água que vai para o mar e nós, mais uma vez, não estamos prontos para acumularmos parte deste precioso líquido que escoa sem ter onde esbarrar. Quanta falta nos faz a Barragem de Ingazeira, iniciada e paralisada em 1.998 com o escândalo da IKAL, que pertencia ao Senador cassado Luiz Estevão e Flávio Monteiro, que teve o envolvimento do juiz ladrão, Nicolau dos Santos Neto, o LALAU do TRT de São Paulo pois, por infortúnio nosso, era a mesma empresa que estava construindo a Barragem de Ingazeira - PE.
Até quando meu Deus vamos ter que esperar?
(Escrito por Joel Gomes - às 07:22h)
Um comentário:
Paráben pelo blog, Joel. Esta é uma ferramenta muito importante para desdesenvolvimento cultural e politização de uma região como a nossa. Faça um bom uso deste intrumento, com imparcialidade(as notíciias que lí até agora assim o foram) e críticas constutivas quando necessário. Conte conosco. Mais uma vez, parabéns. Tuparetama merece.
Quanto ao Pajeú, que bom vê-lo corrente. Há quanto tempo não o víamos assim. Concordo contigo. Que pena que não temos onde armazenar esta água que, mansamente, corre para o "Velho Chico" e, como sempre, em breve toda região estará "Como Dantes no quartel de Abrantes", ou seja, sem água para irrigar suas plantações - a maioria delas de sobresistência. Valeu, companheiro! Estamos de pé e à ordem!
Depois comento sobre a matéria de "Inácio de Chica".
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